Já está se tornando uma tradição o São João transformado num grande baile, concentrando-se nos palcos para shows, fugindo a cada ano das ruas e bairros mais populares das cidades. Em Camaçari acontece o Camaforró, que está na sua 13ª edição, levando as mais diversas atrações que seguem tanto o costume junino quanto na diferença, que seria o estilo mais voltado para o pop brega, presente em várias bandas do país.
No primeiro dia de festa do Camaforró estava previsto que seu início seria às 18h no Caramanchão, um espaço alternativo do evento. Nesse dia haveria a apresentação de grupos de quadrilha junina e bandas regionais: Tempero Baiano, Jorge Forrozão, Neide Bassan e Kris Miraih foram as bandas que abririam a noite. Nada ocorreu seguindo a programação do horário, esperado para as 18h. Logo na entrada viu-se o portão principal fechado e pessoas informando-se do motivo do atraso. Seguranças do evento informavam que seu início seria às 21h, mas não justificaram o motivo. Já um dos envolvidos na coordenação, Reinaldo, informou que o atraso se devia à ausência da Polícia Militar no local, o que comprometeria o planejamento junino. Como se não bastasse, a chuva começou a cair e os mais desavisados aguardaram debaixo de chuva os portões se abrirem, o que só veio a acontecer bem depois.
Pessoas se abrigando da chuva
A primeira banda entrou no palco por volta das 23h. Por conseqüência do atraso os vendedores das barracas localizadas nos arredores e mesmo no Caramanchão ficaram decepcionados. Mesmo no primeiro dia do evento, acharam as vendas muito fracas, como disse a vendedora Kívia Kalene, que comentava sobre a dificuldade de vender na chuva e sem consumidores, por causa da mudança do horário.
Enquanto isso, as bandas ensaiavam seu repertório no palco, dando uma prova do que seria o primeiro dia do Camaforró.
ROBERVAL MIRANDA
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