quinta-feira, 9 de julho de 2009

COMPORTAMENTO

A NOITE NA 25

A Praça 25 de Junho, na cidade de Cachoeira, abriga pessoas de diversas tribos como ponto de referência para encontros casuais - o que é comum em cidades do interior. As noites na “25” - popularmente falando - são bastante animadas, principalmente nos finais de semana e feriados. E não poderia ser diferente. A quinta-feira fria do feriado não impediu que casais, grupos familiares, adultos, jovens e universitários se reunissem no centro da praça - nas mesas e cadeiras localizadas praticamente no “meio da rua” ou no interior dos bares, que quase sempre estão cheios - para beber a tradicional cervejinha gelada, bater um papo, paquerar. Enfim...

Frequentadores da praça consideram a noite na “25” umas das melhores do interior da Bahia. Um deles, Eliandson Santos, estudante universitário nos respondeu ser uma noite tranquila. “A maioria das pessoas vem se divertir. O pessoal que frequenta preza sempre pela paz. Eu acho um lugar bem legal”, disse-nos então. Mas nem sempre as noites foram tranquilas. Teve épocas em que carros com sons potentes disputavam um espaço na devida praça, ocasionando muitas vezes atritos, brigas e uma evidente poluição sonora no recinto. Mas com a presença do módulo policial próximo, a mesma tem um controle maior, pondo em vigor a lei de trânsito que proíbe a presença de sons que venham a incomodar – afinal, mesmo que poucos, existem residentes instalados na Praça 25 de Junho -, sendo permitido somente som ambiente e no interior dos bares. Evidencias apontam que essa poluição na praça contribuiu em parte para o desabamento do cinema. “Aqui é um lugar aonde as pessoas vem se divertir e conversar. O som dos carros incomodava muito”, disse Eliandson.

A maioria das pessoas vem se divertir. O pessoal que frequenta preza sempre pela paz. Eu acho um lugar bem legal.

Em um dos finais de semana que as pessoas estão mais dispostas a comparecer à “25” – que são aos sábados – presenciamos um ambiente não muito movimentado. Um pouco mais diferente do cenário do último feriado, a noite de 4 de julho é composta por jovens e casais. “As noites de inverno são mais vazias, pois as pessoas já estão cansadas e saturadas de festas. E o frio também muitas vezes as impede de sair”, afirmou Leandro Morais, que estava presente no local.

As músicas em alto volume, vindas dos carros tentavam dar um ar mais animado. Porém, a polícia não deixou de os surpreender. Leandro discorda dessa medida e diz: “O som dos carros elevam o ânimo das pessoas e tiram a monotonia do ambiente provocada pelo baixo fluxo de pessoas e o mau atendimento dos comerciantes locais”.

LORENA MORAIS e LEO SANTANA



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